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SERIAL KILLER

Polícia investiga assassino em serie de homens gays

Quatro casos de vítimas com perfis muito parecidos podem estar ligados a um único criminoso. O "serial killer" estaria agindo na região de Curitiba a partir de encontros marcados no Grindr, um aplicativo de relacionamentos específico para o público LGBTQI+.

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Imagem ilustrativa da notícia Polícia investiga assassino em serie de homens gays camera As vítimas seriam usuários de aplicativo de namoro gay Grindr | Reprodução

Os crimes de ódio no Brasil tem sido cada vez mais comuns e a comunidade LBGTQI+ é uma das que mais sofrem com esse tipo de delito, sendo o Brasil o países que mais mata transexuais em todo o mundo, apenas para mencionar uma parcela dessa população vitimada pela violência. Em Curitiba, capital paraense, esses números podem estar ganhando um novo e horrendo capítulo, de acordo com autoridades do Estado.

A Polícia está investigando dois assassinato de homens gays e os casos têm chamado a atenção devido às circunstâncias e coincidências de como as vítimas foram mortas. Já se fala em assassino em série que estaria escolhendo suas vítimas em aplicativos de relacionamentos, como o Grindr, uma plataforma social específica para o público LGBTQI+.

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De acordo com a Policia Civil, no dia 30 de abril, o enfermeiro David Levisio, de 30 anos, foi encontrado morto em sua casa, na Vila Lindoia, com sinais de asfixia. Em 5 de maio, o estudante de medicina Marcos Vinício Bozzana da Fonseca, 25, também foi encontrado morto em seu apartamento, no bairro Portão também com sinais de asfixia.

A policia acredita que as vítimas tenham sido mortas pelo mesmo assassino devido algumas similaridades de perfil entre as vítimas: os dois jovens, que eram da área da saúde, moravam sozinhos, em endereços que são relativamente perto e seriam usuários do aplicativo de Grindr.

Já em 16 de abril, na cidade de Abelardo Luz (SC), cerca de 400 quilômetros de Curitiba, foi encontrado outra pessoa gay morta, o professor universitário Robson Paim, de 36 anos, ele teve o carro roubado pelo autor do crime.

Segundo as autoridades, o caso foi registrado como latrocínio e o veículo foi encontrado na cidade de Almirante Tamandaré, a 15 quilômetros de Curitiba, dias depois. No dia 1º de maio, o corpo do ativista LGBTQIA+ Lindolfo Kosmalski, 25, foi encontrado carbonizado em seu carro, na rodovia PR-151, São João do Triunfo, no Paraná.

O MST (Movimento Sem Terra), do qual fazia parte, acredita que a morte do jovem foi motivado por homofobia: “Indícios apontam que foi um crime de ódio, provocados pela homofobia, pois os assassinos além de dispararem dois tiros contra o jovem LGBT, também carbonizaram seu corpo”.

Os assassinatos estão sendo investigadas pela DHPP (Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa) de Curitiba. Imagens das câmeras de ambos os prédios já foram solicitadas e as investigações ficarão em sigilo.

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