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Palacete tem azulejos roubados na Campina

Sem responder às solicitações do Departamento do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (DPHAC), da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), o proprietário do Palacete Vitor Maria da Silva, localizado no bairro da Campina, será agora convocado a pres

Sem responder às solicitações do Departamento do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (DPHAC), da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), o proprietário do Palacete Vitor Maria da Silva, localizado no bairro da Campina, será agora convocado a prestar esclarecimentos na Delegacia Especializada em Meio Ambiente (DEMA). Durante o final de semana arquitetos, historiadores e representantes do órgão estadual visitaram o edifício para analisar os estragos do furto de diversos azulejos.

Mas desde então não conseguiram falar com o dono do imóvel.
Ausência que levou o caso à Polícia Civil, mais especificamente aos cuidados da delegada Michele Dantas, que atende as questões relacionadas ao Patrimônio Histórico, Artístico, Ambiental e Cultural do Estado. A polícia investigará o paradeiro dos azulejos roubados e se não obtiver justificativa satisfatória do proprietário, que também é dono de uma rede de lojas de departamento no Pará, pode autorizar a entrada no imóvel.

Segundo Thais Toscano, diretora do DPHAC, a intenção é que os donos sejam responsabilizados pelos danos e obrigados a restaurar o patrimônio. Ela ratifica que existem vários benefícios, como incentivos e isenções à preservação do espaço pelo proprietário, mas este teria se mostrado inacessível durante os últimos meses. “Enfrentamos muitas dificuldades em contatar moradores de casarões antigos, mas nesse caso há um fato peculiar que é a aquisição recente. Ou seja, o atual dono sabia das condições do imóvel e mesmo assim efetivou a compra e agora não facilita o trabalho da secretaria”, explica Thais. O casarão está há sete meses em processo de tombamento e, por isso, não poderia ter sua estrutura modificada.

Os azulejos roubados fazem parte de um painel secular, criados por A. Arnoux e Boulanger & Cie, no estilo Art Nouveau.

INSEGURANÇA
No local a imagem ainda é de completo abandono, como se há anos ninguém interviesse em favor do prédio. Quem mora próximo à Praça Ferro de Engomar, em Belém, comenta com pesar a decadência do casarão, cuja lateral se estende por grande parte do quarteirão. “A cada ano ele (prédio) se acaba mais. Lembro dele com os azulejos brilhando, chamava muita atenção e era o orgulho da família. Mas hoje é refúgio de criminosos”, diz Sebastião Cardoso, morador do bairro.

Na fachada, que também é toda revestida de azulejos, espaços vazios demonstram que o vandalismo não poupou nem a área mais perceptível. Além das peças de cerâmica, grades de ferro a algumas janelas também foram furtadas. Mas moradores garantem que a destruição interna é ainda pior.

“Tem um vigia que faz ronda aqui, mas é difícil controlar alguns meliantes. Não sei dizer exatamente quem são, mas tenho certeza que já entraram aí várias vezes sem pudor algum”, conta uma senhora, vizinha do palacete, que preferiu não se identificar.

Ela ainda acrescenta que este não é o único espaço a sofrer com ações criminosas. “Eles (saqueadores) ficam analisando o movimento. Se passar muito tempo sem aparecer ninguém, se eles perceberem que não há proteção, invadem mesmo”, comenta. (Diário do Pará)

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