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Acusados de assassinar extrativistas vão a júri

O Tribunal do Júri da Comarca de Marabá começou a julgar por volta das 9h desta quarta-feira (3) os réus José Rodrigues Moreira, Lindonjonson Silva Rocha e Alberto Lopes. Eles são acusados de assassinar o casal de extrativista José Cláudio Ribeiro da Silv

O Tribunal do Júri da Comarca de Marabá começou a julgar por volta das 9h desta quarta-feira (3) os réus José Rodrigues Moreira, Lindonjonson Silva Rocha e Alberto Lopes. Eles são acusados de assassinar o casal de extrativista José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva.

O crime foi motivado pela disputa de posse de terra rural que foi adquirida por José Rodrigues, acusado de ser o mandante doo crime. Os réus serão defendidos pelos advogados Arnaldo Ramos de Barros e Vandergleisson Fernandes. Alberto Lopes terá sua defesa feita pelo advogado Erivaldo Santez.

Do lado de fora do prédio, manifestantes realizaram um ato silencioso com cartazes, faixas e cruzes. Policiais Civis, militares e tropa de choque fazem a segurança do local para que não haja tumulto.

Mary Cohen/Facebook

>>Durante o ato silencioso em frente ao fórum,cruzes e retalhos de cor preta foram utilizados. (Foto:Mary Cohen/Facebook)

O acesso é limitado e não é permitido o uso de aparelhos para captação de imagens dentro do fórum.

O juiz de direito da Comarca de Marabá, Murilo Simão, diz que o Julgamento terá previsão para durar dois dias e serão ouvidas 14 testemunhas de acusação e 13 testemunhas de defesa.

O magistrado também informou que 500 pessoas são esperadas para o julgamento, entre manifestantes, familiares e ativistas. Os promotores que farão parte do julgamento são Danyllo Colares Pompeu e Bruna Rebeca Paiva de Moraes.

JULGAMENTO

A primeira testemunha de defesa a ser ouvida foi a irmã de Maria do Espírito Santo, Laisa Santos Sampaio, que durante a sua fala denunciou que a cartorária identificada por Neuza Santos que pertence a uma família bastante conhecida na região por ser dona de cartório, montou um sistema de grilagem de terra. Na situação Neuza usou várias pessoas como “laranjas” e uma delas era o acusado de ter planejado a morte dos extrativistas, José Rodrigues que chegou a comprar lotes de terra por R$ 100 mil reais.

A promotora Ana Maria Magalhães, afirmou que vai pedir ao Ministério Público que investigue esse sistema de grilagem de terras.

Após o depoimento de laisa, o julgamento entrou em recesso, sendo retomado por volta das 14h30, com o depoimento de Francisco Tadeu Vale Silva, um dos assentados nas terras adquiridas por José Rodrigues. Ele contou que o casal assassinado foi quem conseguiu que a família dele e outras duas famílias conseguissem as terras, mas depois foram despejados graças à uma ação de José Rodrigues. Francisco contou que após esse episódio, ele soube que os extrativistas passaram a receber ameaças de morte.

Ele disse ainda que José Rodrigues se comprometeu a pagar uma indenização de R$ 13 mil, referente aos trabalhos de Francisco na terra, como roçado e construções, mas que apenas R$ 2 mil foram pagos.

(Luana Taveira e Gustavo Dutra/DOL, com informações do repórter Ednaldo Sousa/Diário do Pará - Sucursal Marabá)

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