Internautas defendem casal proprietário de bar

A prisão do casal João Pedro e Karllana Cordovil, proprietários do estabelecimento “8 Bar Bistrô”, na manhã desta quinta-feira (25), causou indignação e polêmica nas redes sociais. De acordo com a Polícia Civil, 44 petecas de pasta base de cocaína foram encontradas no local. Entretanto, amigos do casal e frequentadores do local contestaram a versão.

Através de comentários e postagens nas redes sociais, diversos internautas defenderam que o casal não possui ligação com atividades criminosas e que estão sendo vítimas de perseguição por parte dos próprios policiais, que teriam forjado o flagrante em retaliação ao fato do casal não pagar propina.

“Cara isso é armação.. Frequento o bar e sei o cuidado que eles têm para manter um ambiente saudável pra diversão, sabemos que não é de hoje que eles são perseguidos”, afirmou o internauta Erlon D’carmo na fanpage do DOL.

“Sempre foram perseguidos, esse casal empreendedor... enquanto isso, na grande Belém, os assassinatos, roubos, estupros e acidentes correm soltos e a policia como sempre foca no que lhe interessa (...) dinheiro, ou seja, o famoso ‘molhar a mão’”, completou o internauta Herbet Junior.

Um dos ex-sócios do casal no bar, Marley d’Oliveira, também usou as redes sociais para defender João Pedro e Karllana. “Essa situação foi a ridícula por parte de pessoas de Lei que deveriam defender ao invés de incriminar com falsas evidencias. Não é a primeira vez que há perseguição, o Oito vem de muito tempo a ser procurado pela polícia corrupta e mediocre que temos. Ali não tem traficante, tem duas pessoas honestas que ganham dinheiro com um bar”, disse.

Dezenas de internautas também manifestaram apoio ao casal, alegando que que a prisão foi uma armação.

PRISÃO

O casal foi autuado em flagrante por tráfico de drogas na manhã de hoje, durante uma ação policial no bar, que resultou na apreensão de 44 petecas de pasta base de cocaína e uma quantia em dinheiro. Eles permanecem detidos na Seccional do Comércio e serão encaminhados para o Instituto Médico Legal, onde realizarão o exame de corpo de delito.

O DOL tentou entrar em contato com o advogado de João Pedro e Karllana, porém, as ligações não foram completadas.

(DOL)