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Uso prolongado de omeprazol pode causar demência

Utilizado por quem tem esofagite de refluxo; gastrite; acidez estomacal; úlcera duodenal; úlcera do estômago e outros tratamentos, o omeprazol é o segundo medicamento mais consumido no mundo, da classe dos anti-ulcerosos que reduz a secreção ácida, porém,

Utilizado por quem tem esofagite de refluxo; gastrite; acidez estomacal; úlcera duodenal; úlcera do estômago e outros tratamentos, o omeprazol é o segundo medicamento mais consumido no mundo, da classe dos anti-ulcerosos que reduz a secreção ácida, porém, muitas vezes as pessoas usam esse medicamento sem passar a prescrição médica, o que é um grande problema, pois além da automedicação não ser indicada, o uso prolongado de omeprazol pode levar a demência. É o que atestou um estudo publicado na revista da Associação Médica Americana (JAMA).

O estudo avaliou a relação entre o consumo contínuo (por dois anos ou mais) de doses elevadas de omeprazol, que correspondem a 40 miligramas diários e a falta de vitamina B12 no organismo, que pode levar a problemas neurológicos graves, como demência e anemia.

Durante 14 anos (de 1997 a 2011), os especialistas fizeram a comparação entre um grupo de 25.956 pacientes com diagnóstico de déficit de vitamina B12, com outro de 184.199 pessoas sem esse transtorno, e o estudo apontou que as pessoas que tomaram omeprazol ou similar durante muito tempo tinham 65% mais chances de ter níveis baixos de vitamina B12. Já os pacientes que utilizam o medicamento mediante consultas médicas não precisam se preocupar.

A pesquisa, no entanto, alerta que as pessoas que se automedicam devem, pelo menos, reduzir pela metade a quantidade de remédio, ou ao menos fazer pausas entre um período e outro de uso. Assim, parte da quantidade de vitamina B12 necessária poderia ser recuperada pelo organismo. Porém, independente do estudo, o correto é nunca usar medicamentos sem orientação médica.

CONSCIENTIZAÇÃO
A notícia porém, não surpreendeu os médicos. Segundo o presidente da Seção de Medicina da Família e da Academia de Ciências Médicas de Bilbao, José Antonio Estévez, há mais de 5 anos os profissionaos da saúde vinham ouvindo falar da existência de todos estes efeitos secundários, porém, não é fácil a sensibilização tanto dos profissionais de saúde como dos seus pacientes, fazer o uso mais racional do medicamento.

Ainda de acordo com o especialista, o surgimento do remédio foi uma verdadeira revolução no tratamento de úlceras gástricas - uma das principais indicações do medicamento.

(DOL com informações do site Mundo Conectado)

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