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Médicos denunciam precariedade em UPAS

Os médicos das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Nova e Icuí, em Ananindeua, se reuniram na noite de ontem na sede do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) para denunciar as péssimas condições de trabalho às quais estão submetidos. A pr

Os médicos das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Nova e Icuí, em Ananindeua, se reuniram na noite de ontem na sede do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) para denunciar as péssimas condições de trabalho às quais estão submetidos. A principal delas é a superlotação diária de pacientes, que está além da capacidade de atendimento, uma vez que as UPAs atuam com a capacidade mínima permitida de equipe - com seis médicos na Unidade da Cidade Nova e quatro na do Icuí. Para completar a situação, segundo o Sindmepa, a Secretaria Municipal de Saúde de Ananindeua (Sesau) teria informado que vai reduzir a equipe.

Outro problema vivenciado pela categoria diz respeito aos vencimentos que há seis anos não sofrem reajuste. As gratificações foram cortadas na gestão do atual prefeito, Manoel Pioneiro, que também não pagou os plantões de natal e ano novo do ano passado. Passados nove meses, os médicos que trabalharam nessas datas até hoje não viram a cor do dinheiro. Os plantões extras também estão sem reajuste há três anos.

A categoria reivindica, ainda, a equiparação salarial dos médicos que atuam no Programa Estratégia Saúde da Família, de R$ 3,7 mil, com a dos médicos do Mais Médicos, em torno de R$ 10,7 mil. Além disso, a categoria também reclamou da falta de condições de trabalho no cotidiano. Falta de tudo, até material de expediente, equipamento e medicamento. A pior situação que preocupa os profissionais da saúde é quanto à falta de segurança. Segundo eles, há casos de médicos agredidos por pacientes e acompanhantes dentro da própria UPA. O único funcionário contratado para fazer a segurança não dá conta da demanda e se limita a fazer a segurança predial.

Segundo o diretor do Sindmepa, João Gouveia, todos os pontos discutidos na assembleia de ontem serão encaminhados ao prefeito Manoel Pioneiro. No dia 1º de setembro, a entidade sindical protocolou um pedido de audiência com Pioneiro, mas não obteve resposta até agora. “Vamos tentar forçar a audiência e, se ele não nos receber, vamos ter que radicalizar o movimento”, informa Gouveia.

Em nota enviada ontem pela assessoria da Sesau, a secretaria informou que desconhece as reclamações e que ainda não foi notificada sobre o assunto.

FUNCIONÁRIOS NÃO DESCARTAM POSSIBILIDADE DE GREVE

Funcionários contratados para trabalhar nas Unidades de Pronto Atendimento do Conjunto Cidade Nova e Icuí ameaçam entrar em greve caso a Prefeitura de Ananindeua não sinalize o pagamento de adicionais aos trabalhadores até o fim deste mês.

De acordo com um funcionário, que preferiu não ser identificado, em abril deste ano, a categoria fez uma paralisação para cobrar os pagamentos dos adicionais por insalubridade, noturno e a Gratificação por Atividades Especiais - GAE. Porém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, mas a prefeitura teria alegado que os recebimentos não podem ser feitos por não caber no orçamento do município.

“A gente está brigando pela insalubridade porque trabalhamos em um ambiente de risco. A diretora é ciente de tudo o que acontece lá. Ela diz que já comunicou ao secretário de Saúde e ao diretor administrativo da Prefeitura, mas eles alegam que não cabe no orçamento”, explica.

O funcionário disse ainda que a categoria, por meio do sindicato dos trabalhadores, está tentando negociar com a prefeitura. “A gente se reuniu e paralisou em abril e o secretário de Saúde marcou uma reunião, mas o que foi prometido não está sendo cumprido. Vamos esperar até o fim desse mês. Se não cumprirem, entraremos em alerta de greve e vamos levar ao MP”, afirma.

A categoria denuncia ainda as precárias condições da alimentação servida nas duas UPAS. “Antes a situação era pior. Não tinha nem copo para os funcionários beberem água. Agora, a comida que eles servem lá não é boa. Às vezes, chega até azeda. Estamos todos na mesma situação e na UPA da Cidade Nova só tem um efetivo, o restante são contratados”, assegura.

Em nota enviada ao DIÁRIO, a Secretaria de Saúde de Ananindeua informou que “dentro do que foi discutido em uma reunião com os funcionários da UPA II (Icuí) o processo para pagamento dos benefícios já segue em andamento. E, quanto às refeições, a denúncia não procede”.

(Diário do Pará)

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