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Insegurança domina o bairro de Nazaré

Se um dia você já foi assaltado, então deve andar pelas ruas da cidade acompanhado pelo sentimento de insegurança. Caminhar mais rápido, esconder objetos de valor, sair da faculdade em grupo para evitar assaltos são alguns dos métodos para driblar a aç

Se um dia você já foi assaltado, então deve andar pelas ruas da cidade acompanhado pelo sentimento de insegurança. Caminhar mais rápido, esconder objetos de valor, sair da faculdade em grupo para evitar assaltos são alguns dos métodos para driblar a ação de oportunistas e criminosos.

O medo se alastrou para as áreas nobres da capital. Na movimentadíssima avenida Nazaré, onde entre as 18h e as 19h, com o fim do expediente da maioria das empresas, comércio e escolas, as pessoas lotam paradas e algumas voltam para suas casas andando. Qual será a sensação de quem anda pelas ruas da avenida e suas transversais? Será que é possível transitar sem ser importunado?

A técnica em segurança no trabalho Maria José, 34, conta que já presenciou dois arrastões de dentro da empresa em que trabalha, localizada na avenida Nazaré, entre Generalíssimo e 14 de Março. “Em um deles ainda era cedo, eu estava saindo para o almoço quando ouvi uma gritaria, pessoas entrando desesperadas para pedir abrigo, funcionários foram impedidos de sair para nossa segurança. E eles eram muitos, correndo feito loucos levando tudo”, relata.

Maria José também pega ônibus na parada perto do local de trabalho, ela conta que nunca foi uma vítima de assalto ou roubo ali, mas mesmo assim toma certos cuidados. “Quando estou de mochila, ela fica na frente do corpo. Se eu estiver de bolsa, coloco no braço que não fica para o lado da via, para evitar que alguém passe numa bicicleta e também fico de olho naqueles que chegam dizendo: ‘Tia, me dá um real’”.

Já a estudante de cursinho Melissa Andrade, 23, se sente insegura toda vez que precisa caminhar da saída da aula até a parada de ônibus mais próxima. “Sei que tem um posto policial aqui perto da Basílica, mas mesmo assim não consigo ficar tranquila, parece que a qualquer momento pode acontecer algo. Alguns colegas só saem em grupo para ver se intimida qualquer tentativa de abordagem”, disse ela.

Enquanto isso, na travessa Quintino Bocaiuva com a avenida Nazaré, a podóloga Andressa Souza, 30, diz que precisa permanecer à espera do ônibus na parada, já que é o único que lhe serve. “Se aparecer alguém muito perto de mim, vou me afastando. Aqui é deserto, mas infelizmente não tem outro ponto para ir, tenho que ficar”, lamenta ela.

Alberdan Batista, funcionário público, conta que todos são, literalmente, reféns da criminalidade no bairro de Nazaré, como ocorreu com uma colega de trabalho. “Quando ela foi entrar no carro que estava estacionado em frente à empresa que trabalhamos, foi abordada por um homem que entrou no carro junto com ela e levou todo o dinheiro. Infelizmente, não podemos fazer nada, nem o segurança da empresa, que é orientado a não interferir do lado de fora”, conta Batista.

(Diário do Pará)

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