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Belém lidera casos de dengue

Dados divulgados no último dia 5 apontam que, apenas neste ano, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) já notificou 1.396 casos suspeitos de dengue. Deste total, até a nona semana epidemiológica, 226 foram confirmados e os municípios com maior in

Dados divulgados no último dia 5 apontam que, apenas neste ano, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) já notificou 1.396 casos suspeitos de dengue. Deste total, até a nona semana epidemiológica, 226 foram confirmados e os municípios com maior incidência de casos confirmados são Belém (96), Parauapebas (23), Altamira (17), Senador José Porfírio (15), Marabá (7) e Santarém (2).

De acordo com a Sespa, no mesmo período do ano passado, o Estado notificou 2.458 casos, sendo 925 confirmados, o que mostra uma redução de 75% no número de casos. Entretanto, ainda que o Pará tenha registrado menos casos, os cuidados para evitar a doença precisam ser permanentes. Principalmente, nos locais onde há alagamentos constantes durante a época de inverno amazônico e também onde há acúmulo de lixo.

A Sespa informou ainda que, até a nona semana, nenhum óbito havia sido notificado. Pelo menos seis casos suspeitos de febre chinkungunya aguardam resultado do exame feito no Instituto Evandro Chagas (IEC), laboratório de referência na região Norte. Todos os pacientes estão sendo monitorados. Não houve também registro de caso autóctone – quando a transmissão ocorre dentro do Estado – de febre chikungunya no Pará nem de óbito pela doença.

CUIDADOS

Quem reside em bairros considerados de risco para a ocorrência de casos da dengue precisa ficar em constante alerta e adotar medidas para impedir que se formem criadouros do mosquito. Contudo, ainda que muitos moradores se preocupem em não deixar água parada em vasos, garrafas e manter quintais limpos, por exemplo, em bairros como o Guamá, especialmente, próximo à avenida Bernardo Sayão, fatores de risco como os canais, os constantes alagamentos e lixo acumulado em diversas partes contribuem para que o mosquito chegue até a casa dos moradores.

Sabendo disso, o operário João de Souza, 62, tenta proteger a família da doença como pode. “Aqui já teve casos de dengue. As pessoas jogam todo tipo de lixo aqui, como pneus, vasilhas e vai acumulando água. Além disso, ainda tem essa obra da Estrada Nova que está parada. Acumula água e os mosquitos aproveitam. Em casa tem uma caixa d’água que fica sempre tampada e, quando chove, sempre escoamos a água para ficar sequinho. Em casa ninguém teve. A prevenção é a melhor coisa”, afirma.

Viver próximo a canais e lixões preocupa a dona de casa Josilene Serrão, 28, que tem uma filha de um ano e sete meses. “Por causa dela, a atenção é redobrada. Mantenho meu quintal limpo, mas muita gente não tem essa consciência e joga lixo em qualquer lugar”, pondera.

(Diário do Pará)

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