O tratamento do TDAH deve ser multimodal, ou seja, uma combinação de medicamentos, orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas que são ensinadas ao portador.
A medicação, na maioria dos casos, faz parte do tratamento. Também é indicada para o tratamento a Terapia Cognitivo Comportamental que, no Brasil, é uma atribuição de psicólogos.
Já o tratamento com fonoaudiólogo se faz necessário em casos específicos onde existam, simultaneamente, Transtorno de Leitura (Dislexia) ou Transtorno da Expressão Escrita (Disortografia).
O transtorno não é um problema de aprendizado, como a Dislexia e a Disortografia, mas as dificuldades em manter a atenção, a desorganização e a inquietude atrapalham bastante o rendimento dos estudos.
“O que se vê é que a medicação chega a 86% de eficácia. Poucas coisas na medicina respondem tão bem à medicação. Claro que o tratamento não é apenas o remédio, contudo ajuda a equilibrar.
Mas se, por exemplo, a criança se distrai com qualquer estímulo, é melhor ela fazer a prova da escola acompanhada de apenas uma pessoa para que não fique se distraindo tanto e tenha oportunidade de fazer uma prova melhor.
Essas adaptações externas são importantes. Entretanto é algo muito individual porque é preciso ver o que funciona para cada pessoa. É um acompanhamento que envolve o psiquiatra, medicação, a parte pedagógica. Se a criança é hiperativa, quanto mais atividade física, melhor.
Tem que se buscar primeiro qual é o problema e o motivo e quais são as soluções que podem ser adaptadas”, esclarece o psiquiatra.
(Diário do Pará)
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