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Governo pode desocupar boteco das Onze ainda hoje

Uma disputa entre empresários e o atual secretário de Estado de Cultura, Paulo Chaves, pode resultar nas próximas horas no fechamento do “Boteco das 11”, um dos restaurantes mais badalados da capital, que funciona desde 2002 no complexo Feliz Luzitânia, b

Uma disputa entre empresários e o atual secretário de Estado de Cultura, Paulo Chaves, pode resultar nas próximas horas no fechamento do “Boteco das 11”, um dos restaurantes mais badalados da capital, que funciona desde 2002 no complexo Feliz Luzitânia, bairro da Cidade Velha. Além de a cidade perder um dos pontos gastronômicos mais respeitados aqui e fora do Estado, a intransigência de Chaves vai ocasionar a demissão e mais de 100 trabalhadores que atuam no empreendimento. A questão resultou em denúncia dos sócios do restaurante ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Augusto Mesquita, sócio proprietário do restaurante administrado pela empresa P&A Comercial Ltda., mantinha sociedade no estabelecimento com Pedro Berinson, Daniel Berinson e Amadeu de Souza Dias, que chegou ao fim em 2011. A partir daí, o titular da Secult passou a empreender uma verdadeira batalha para alijar Mesquita do imóvel da Cidade Velha. “Paulo Chaves quer acabar de qualquer maneira com o restaurante e passar o ponto para nossos antigos sócios. Há muitos interesses escusos por trás de tudo isso”, revela o empresário.

Documentos da Junta Comercial do Estado mostram que os dois ex-sócios de Mesquita usaram ex-funcionários do Boteco das 11 (Andrise de Oliveira Lima e Adelmo Pereira da Silva) como laranjas para abrir o “Café Trindade” (empresa Restaurante Trindade Ltda-EPP), na praça da Trindade; e o “Bistrô & Boteco” (empresa A de O de Lima Eirelli-EPP), no shopping Boulevard. Ambos com projeto arquitetônico do titular da Secult, Paulo Chaves.

Augusto Mesquita denunciou, ainda, os ex-sócios e os ex-funcionários que viraram donos de restaurantes ao Ministério Público por concorrência desleal, falsidade ideológica e lavagem e dinheiro com o objetivo de desestabilizar o empreendimento Boteco das 11 para, em seguida, assumirem o espaço. “Como imaginar que pessoas que atuavam como gerentes no nosso restaurante, ganhando menos de R$ 2 mil mensais, de uma hora para outra, viram donos de restaurantes sofisticados na capital? Como arranjaram o dinheiro para isso?”, questiona Augusto Mesquita. Oficialmente, Paulo Chaves afirma que quer a devolução do espaço para a criação de uma galeria.

Em 2012, a então presidente da Organização Social Pará 2000, Lúcia Penedo, renovou o contrato de aluguel do espaço para a empresa P&A Comercial Ltda. até outubro de 2014. Em seguida, o titular da Secult disse, através de ofício, que a renovação não seria validada, sem qualquer embasamento jurídico, retirando a autonomia da presidente da organização. A OS é vinculada à Secult e a presidente é nomeada pelo secretário de Cultura, possuindo total autonomia para gerir os espaços turísticos estatais.

"Paulo Chaves que favorecer seus amigos".

(Diário do Pará)

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