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Empresário se torna alvo de comentários na web

Por ser conhecido na cidade, o empresário André, logo foi procurado pela imprensa. Quando admitiu nunca ter encontrado a ex-namorada - que ele ainda acreditava existir -, passou a ter seu nome envolvido em todo tipo de comentários nas redes sociais. Algun

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Por ser conhecido na cidade, o empresário André, logo foi procurado pela imprensa. Quando admitiu nunca ter encontrado a ex-namorada - que ele ainda acreditava existir -, passou a ter seu nome envolvido em todo tipo de comentários nas redes sociais. Alguns diziam que o próprio André havia armado toda aquela farsa. Outros falaram que ele tinha problemas psicológicos. Houve até quem dissesse que André poderia estar envolvido na morte da moça. Com isso, ele resolveu escrever, no Facebook, um texto admitindo que havia caído no conto da mulher que só existe no mundo virtual. “Gostaria de informar que fui vítima de um perfil falso, no Facebook”, ele publicou, na esperança de esclarecer tudo. Não adiantou. As piadas e os comentários maldosos não cessaram. Uma das piadas mostrava uma foto de um sanduíche, com o nome de “X-Fake”. Em outra, o rosto de André aparecia com nariz de Pinóquio, insinuando que ele estava mentindo. Foi quando o empresário, ao ser procurado pela reportagem do DIÁRIO, resolveu contar toda a sua história. “Só quero limpar o meu nome”, diz.

Para tanto, ele levou o caso à polícia, mais especificamente à DIOE, que encaminhou o problema à Divisão de Repressão a Crimes Tecnológicos. À polícia, André entregou cópias de todas as suas conversas com Larissa Motta, com Camila Maluf e com Caroline Mello, outras personagens da história (veja box abaixo) - no Facebook, no Whatsapp e no MSN. Mostrou, também, cópias dos bilhetes aéreos que comprou para se encontrar com Larissa, e uma foto dele com Caroline (foto acima). O empresário entregou aos investigadores até o endereço de Caroline. Assim, a polícia intimou a moça - que pode ser condenada por estelionato - a prestar depoimento sobre o caso, em que está sendo acusada pelo próprio André de ser a mentora de toda a farsa. Segundo a polícia, ela foi ouvida na sexta-feira (7), mas seu depoimento não foi divulgado. “Se Caroline é a única pessoa real de toda essa história, só pode ser ela a autora dessa palhaçada”, ele diz.

Com a polêmica, internautas não perdoaram e compartilharam memes sobre o assunto:

(Foto: reprodução)

Depois que essa curiosa história de amor virtual virou caso de polícia, os perfis de Larissa, de Camila e de Caroline foram deletados do Facebook. Para André, nada mais disso importa. “Só quero que essa confusão seja esclarecida, para que saibam que eu fui enganado, mas que não sou mal caráter nem maluco”, destaca. Agora, ele só quer superar esse episódio e seguir a vida. Mas ainda tem esperanças de encontrar um amor. De preferência, de carne e osso.

Dias depois, a estudante Caroline Mello admitiu que criou o perfil fake para investigar o ex-namorado. “Ela se apaixonou e não quis revelar sua real identidade, porque ela não queria revelar quem era fisicamente, diferente do perfil da rede social. Então ela sempre evitava encontros com ele”, disse a delegada Vanessa Lee, da divisão de crimes tecnológicos da Polícia Civil.

“Fomos conversando, conversando e fui gostando dele realmente”. A declaração é da estudante Caroline Mello sobre o empresário André Franco. Diante da complexidade do caso e das proporções que tomou, a estudante resolveu ‘matar’ Larissa, criando a história de que a jovem havia sido assassinada quando saia de um restaurante em São Paulo. “Ela criou isso simplesmente com a finalidade de dar um ponto final, porque ela não tinha mais controle”, contou a delegada.

André conheceu Caroline na Basílica de Nazaré, onde rezaram por Larissa. Depois da missa, um acaso chamou a atenção dele: a gargalhada da jovem parecia muito com a de Larissa. Segundo o empresário, foi aí que ele percebeu que havia sido enganado.

De acordo com a delegada Vanessa Lee, a estudante que criou a farsa pode responder pelo crime de falsa identidade previsto no artigo 307 do Código Penal.

(Diário do Pará)

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