O empresário Walter Ribeiro Junior, da Positive Idiomas, de Brasília, esclarece: carretas ou locação de espaços para esses cursos não são os itens de maiores custos.
“Mais caros são o material didático e a mão de obra. Mas tudo isso se dilui pela quantidade de alunos”.
Em Brasília, um curso de inglês de 200 horas, para uma turma de 25 alunos, fica em R$ 1.500. Mas, no caso do Pará, explica o empresário Walter Ribeiro, o custo cairia dramaticamente, pela quantidade de alunos (110 mil) e de turmas (4.400).
É que um quantitativo desses dá aos empresários um “ganho de escala”, já que podem comprar materiais didáticos aos milhares, diretamente das editoras, e os professores trabalham diariamente, por horas.
Daí que, para ele, o preço da “pseudovencedora”, a BR7, foi “um absurdo de caro”. Além disso, ele comenta: “Essa empresa só existia, como escola de idiomas, há um mês antes do certame. E ainda apresentou um atestado de capacidade técnica datado de 2016, um documento que não pode ser aceito legalmente. Isso significa que ela não comprovou qualificação para o serviço”.
(Diário do Pará)
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