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Zenaldo não cumpre acordo com os catadores de lixo

Sem um trabalho fixo desde que o lixão do Aurá foi desativado, em junho deste ano, Lourival Timóteo Ribeiro, 33, que exercia a atividade de catador há 12 anos, hoje faz bicos para garantir o alimento da esposa e dos quatro filhos. “A gente ganha um real a

Sem um trabalho fixo desde que o lixão do Aurá foi desativado, em junho deste ano, Lourival Timóteo Ribeiro, 33, que exercia a atividade de catador há 12 anos, hoje faz bicos para garantir o alimento da esposa e dos quatro filhos. “A gente ganha um real aqui, outro ali. E assim compra o pão e o ovo para poder sobreviver”, disse.

A realidade de Lourival é vivida também por cerca de 1.800 famílias que dependiam da atividade para sobreviver. Ele afirma que o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho até o momento não cumpriu com as promessas feitas aos catadores do Aurá, que deveriam ter sido colocadas em prática logo após o fechamento do lixão. Dentre os acordos estão a qualificação dos trabalhadores e encaminhamento para empresas.

COLETA

Na época, o prefeito prometeu que pelo menos 500 catadores seriam incluídos no trabalho de coleta seletiva. Porém, apenas 60 foram encaminhados para executar a atividade de porta em porta no bairro de Nazaré. Mas, segundo Lourival, alguns trabalhadores já estão deixando seus postos devido à baixa remuneração que está sendo oferecida.

A Prefeitura de Belém chegou a ofertar cursos para a categoria, como o de formação de eletricista. Porém, muitos não foram concluídos, deixando os trabalhadores em uma situação bastante complicada. Lourival afirma que algumas famílias estão vendendo seus pertences para não passar fome.

O catador contou que possui o curso de vigilante. Contudo, não exerce a profissão por ter sofrido um acidente que resultou em uma fratura em sua coluna. Por isso, ele pretendia conseguir um trabalho como eletricista, já que não foi contemplado com uma vaga na coleta seletiva organizada pela prefeitura. “Me ofereceram uma vaga de ajudante de pedreiro, uma coisa que não tem nada a ver com o curso que fiz nem poderia devido ao meu problema”.

Como se não bastasse, o morador da comunidade Nova Vida, situada na fronteira com o lixão, afirma que a fumaça resultante dos focos de incêndio surgidos no local tem comprometido seriamente a saúde daqueles moradores.

(Diário do Pará)

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