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Sem solução, fumaça toma conta de Belém de novo

Desde a manhã de segunda-feira (28) uma fumaça proveniente do lixão do Aurá toma conta do céu de Belém. Muitos internautas do DOL relataram que estavam com dificuldade de respirar e que, desde as primeiras horas desta terça-feira, já sentiam um forte odor

Desde a manhã de segunda-feira (28) uma fumaça proveniente do lixão do Aurá toma conta do céu de Belém. Muitos internautas do DOL relataram que estavam com dificuldade de respirar e que, desde as primeiras horas desta terça-feira, já sentiam um forte odor.

O primeiro relato de fumaça sentida por moradores da Região Metropolitana de Belém aconteceu no fim do mês de agosto e desde lá a situação continua.

Internautas registraram e compartilharam nas redes sociais a situação vivida em vários pontos da cidade onde o céu estava cinzento, tomado pela fumaça. Até o momento nada parece ter sido feito por parte dos órgãos competentes para resolver a situação.

Para o coordenador da Ong Noolhar Marcos Wilson essa situação já era anunciada, pois o fato de apenas fechar o lixão e não continuar a sua manutenção devida iria ocasionar vários problemas. A fumaça é um deles.

“Quando se joga resíduo em um local, ele gera gás tóxico como o metano. Tem que ser feito um trabalho constante, um deles é retirar o metano de forma adequada”, disse Marcos Wilson.

Foto>> Cezar Magalhães

Para o ambientalista, o trabalho de controle no lixão deve ser feito de maneira contínua e não apenas fechando-o. “Em baixo de todo o volume do lixão foram criados mecanismos subterrâneos, então qualquer combustão que aconteça os canais serão criados e lá estará o metano, e o trabalho de canalização desse gás tem que ser feito”, disse Marcos.

Marcos também comentou que se os investimentos não forem feitos para que haja um trabalho adequado no local, a sociedade vai continuar padecendo e males surgirão cada vez mais. Desde que o lixão foi fechado esses investimentos foram suspensos.

“No lixão, o gás é encanado e chega ao incinerador, e fica queimando 24h por isso o controle correto deve ser realizado e nos últimos meses os órgãos competentes pararam totalmente o trabalho. Deviam, ter mantido uma equipe técnica para cuidar, essa é a minha visão como ambientalista e danos maiores podem vir a acontecer precisa ter seriedade com o problema”, afirmou Marcos Wilson.

O DOL fez contato com a Prefeitura de Belém e aguarda posicionamento.

(DOL)

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