Parentes da dona de casa Adriana Carneiro Queiroz, 38, acreditam na inocência dela. Ela é acusada de ser a mandante da morte do marido, o cabo da Polícia Militar José Fernando Araújo Queiroz, 50, assassinado a tiros no dia 17 de julho, em frente de casa, em Redenção, sudeste paraense.
A reportagem conversou com duas parentes da acusada, uma irmã e uma sobrinha, que pediram para não ter os nomes revelados. Elas levantam a possibilidade de o militar ter sido morto por assaltantes.
Segundo a versão das parentes, no dia 6 de julho aconteceu um assalto à casa do militar. A família chegava de uma churrascaria, mas ao chegarem a casa flagraram arrombadores dentro do imóvel. De acordo com as familiares, um dos arrombadores apontou uma pistola na direção o cabo Queiroz e arma teria falhado.
Elas relataram ainda que o assaltante estaria com o rosto descoberto e, provavelmente, o cabo Queiroz teria o reconhecido. Da casa, os assaltantes levaram aproximadamente R$ 1,6 mil, alguns outros objetos de valor, além de uma pistola que seria do PM.
NA HORA DO CRIME
Familiares da acusada contaram que ela estava dentro do carro da família e teria visto quando um motoqueiro chegou e efetuou um disparo contra o policial.
Quanto a informação de que a esposa do PM teria um relacionamento extraconjugal, os parentes da acusada negam e descartam qualquer possibilidade de a mulher ter contratado um pistoleiro para matar o marido.
“Ela não tinha motivos para mandar matar o marido com o qual era casado há mais de 23 anos, tinha uma filha de 19 anos, era ela quem administrava o dinheiro do marido, pois ficava com o cartão e tomava conta de tudo”, contam dizendo que Adriana Queiroz era tida com a ‘xerife’ da casa e mandava em tudo.
A viúva permanece presa em um presídio feminino de Redenção.
(DOL com informações de Edinaldo Sousa/Diário do Pará)
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