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Governo confirma hoje se privatiza ou não hospital

Os 460 servidores do Hospital Regional Abelardo Santos (HRAS), de Icoaraci, esperam para hoje a confirmação do Governo do Estado de não entregar mais a gestão do Hospital São Lucas para uma Organização Social (OS).  A audiência dos servidores do HRAS aco

Os 460 servidores do Hospital Regional Abelardo Santos (HRAS), de Icoaraci, esperam para hoje a confirmação do Governo do Estado de não entregar mais a gestão do Hospital São Lucas para uma Organização Social (OS).

A audiência dos servidores do HRAS acontece às 9h, na sede do Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest-Senat). “Esperamos ouvir pessoalmente do Governo a confirmação que o HRAS continuará público”, diz Ribamar Santos, coordenador-geral de Trabalho do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado do Pará (Sindsaúde).

O São Lucas é quem atende atualmente a demanda do Abelardo Santos, enquanto este está sendo reconstruído. Na semana passada, os servidores fizeram um protesto em frente ao hospital contra a decisão do governo que, além de privatizar, anunciou que iria transferir os funcionários para a Santa Casa de Misericórdia.

Na última terça-feira, a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Pará realizou uma audiência pública para discutir a situação. Na ocasião, o secretário estadual de Saúde, Hélio Franco, informou que o governo havia recuado da decisão e que o assunto só seria novamente discutido no próximo ano.

Segundo o Sindsaúde, a proposta do Governo do Estado era de manter funcionando apenas os serviços materno-infantil, extinguindo o setor de urgência e emergência do Hospital. Para Ribamar Santos, a categoria resistiu devido aos prejuízos que o modelo de gestão da OS traz a um hospital. O maior deles é o fim do acesso ao emprego por meio de concurso público. “Os funcionários passam a ser terceirizados e contratados por indicação política, o que limita a liberdade de expressão dentro dos hospitais, além disso, os salários são mais baixos e com valores desiguais”, explica Santos.

A população também sai perdendo, segundo o coordenador, uma vez que a OS limita a quantidade de atendimento e os funcionários, por serem desconhecidos, não têm relação próxima do usuário do Hospital, quebrando o vínculo de confiança com os profissionais da saúde.

(Diário do Pará)

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