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Com Manoel Pioneiro, Ananindeua piora no Ideb

O município de Ananindeua registrou piora nos resultados do Ideb. Tanto no ciclo inicial quanto no final, as notas registradas foram menores que a pontuação obtida em 2011. No caso do 2º ciclo (6º ao 9º ano), houve queda significativa nas notas. Além d

O município de Ananindeua registrou piora nos resultados do Ideb. Tanto no ciclo inicial quanto no final, as notas registradas foram menores que a pontuação obtida em 2011. No caso do 2º ciclo (6º ao 9º ano), houve queda significativa nas notas. Além de não ter - pela primeira vez desde que foi criado o Ideb – atingido a meta, o ensino fundamental em Ananindeua piorou nos últimos dois anos. A nota final foi de 4,2 quando a meta a atingir era de 4,5. Em 2011, os alunos da rede municipal já tinham alcançado a nota 4,5 e, em 2009, 4,3. Nos dois anos, os resultados foram superiores às metas estabelecidas pelo Ministério da Educação.

No ciclo inicial (de 1º ao 5º ano), apesar de ter atingido a meta de 4,5, o resultado foi inferior ao obtido há dois anos, em 2011, quando os alunos da rede pública municipal de Ananindeua conseguiram nota de 4,6 no Ideb. Se for considerar a educação pública no município de Ananindeua, os resultados são alarmantes: além de não ter atingido a meta de 4,3, os estudantes que precisam da rede pública de ensino em Ananindeua mostraram queda no desempenho quando comparado com 2011: o resultado atual foi de 4,0 contra 4,2 naquele ano.

BELÉM

Belém também apresentou resultados desastrosos nos Índices de Desenvolvimento da Educação. O Ideb municipal apresentou queda nos dois ciclos do ensino fundamental. Na fase inicial, apesar de ter alcançado a meta (4,1), os alunos mostram pior desempenho que em 2011, quando o resultado foi de 4,4. Na fase final, pela primeira vez não foi alcançada a meta, que era de 4,0. A nota do ciclo do 6º ao 9º ano foi de 3,8.

Nas escolas públicas da rede estadual na capital paraense, os resultados foram ainda piores: no ciclo inicial a nota foi de 3,7 para uma meta de 4,2, resultado bem inferior a 2011, quando os alunos alcançaram média de 4,1. No ciclo final, a nota foi 2,9 para uma meta de 3,9.

O Ideb possibilita analisar a qualidade da educação em uma determinada escola e nas diversas redes de ensino. Ele é calculado para os alunos do quinto e nono anos do ensino fundamental e terceiro ano do ensino médio.

O Ideb é um indicador geral da educação nas redes privada e pública. Foi criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e leva em conta dois fatores que interferem na qualidade da educação: rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e médias de desempenho na Prova Brasil, em uma escala de 0 a 10. Segundo estes critérios, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça, é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula.

A Prova Brasil avalia o desempenho de estudantes em língua portuguesa e matemática no fim dos ciclos do ensino fundamental, de 4ª série (5º ano) e 8ª série (9º ano), e no terceiro ano do ensino médio. O índice é divulgado a cada dois anos e tem metas projetadas até 2022, quando a expectativa para os anos iniciais da rede estadual é de nota 6,0.

(Diário do Pará)

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