Os pesquisadores constataram também uma concentração dos serviços de alta complexidade em apenas sete municípios do Estado, sendo três da Região Metropolitana de Belém (Belém, Castanhal e Ananindeua). Os municípios de referência das sub regiões do estado são Bragança (nordeste paraense), Marabá (sudeste paraense), Santarém, (baixo Amazonas) e Altamira (sudoeste paraense). Nesses municípios se concentraram os 90% dos tratamentos de alta complexidade e entre 40% e 50% dos tratamentos de média complexidade contabilizados pelo Sistema Único de Saúde em todo o Estado. “Os demais grupos atendem em conjunto pouco mais da metade dos serviços de média complexidade e um décimo dos serviços de alta complexidade”.
O Arranjo Produtivo Local da Saúde no Pará representava, em 2008, 4,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado do Pará. Em 2012, esse percentual caiu para 4,5%, a menor proporção registrada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para os países da América Central e Caribe: Perú, Bolívia e Belize. No mesmo período, para o Brasil a proporção passou de 8,4% para 9%.
O gasto per capita de R$ 490,78, verificado em 2008, cresceu 3,2% ao ano, chegando a R$ 554,28 em 2012. Esse valor é superior, apenas, na América Latina e Caribe, à Bolívia e ao Haiti. No Brasil, nos mesmo período, os gastos médio ficaram e US$ 875,00 e US$ 1.108,70, respectivamente, segundo a OMS.
(Diário do Pará)
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