plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 28°
cotação atual R$


home
NOTÍCIAS PARÁ

Na Cidade Velha, segurança privada

Longe de ter a oportunidade de manter uma viatura policial fixa na rua de casa, moradores de um bairro do centro de Belém também já buscam estratégias próprias para conter a onda de assaltos e arrombamentos a carros. Já no asfalto e muito distante da real

Longe de ter a oportunidade de manter uma viatura policial fixa na rua de casa, moradores de um bairro do centro de Belém também já buscam estratégias próprias para conter a onda de assaltos e arrombamentos a carros. Já no asfalto e muito distante da realidade vivenciada no Curió-Utinga, a insegurança também é constante nas ruas da Cidade Velha. “Já fui assaltado duas vezes aqui na porta de casa”, rememora o morador de uma das ruas da Cidade Velha, Antônio Miranda, deixando clara a semelhança dos casos de violência vivenciados nos dois bairros. “Coloquei essa grade aqui para conseguir ter uma visão das duas pontas da rua. Antes de sair tem que ver, olhar bem para um lado e pro outro e ver se tem condições de sair de casa”.

Com maiores possibilidades de reunir os moradores para contratar serviços que garantam mais controle sobre o que acontece na rua, Antônio e os vizinhos resolveram pagar mais uma vez – além dos recursos já disponibilizados através do pagamento de impostos - pela segurança. “Vamos contratar dois seguranças particulares para ficarem aqui na rua. Vai ser R$80 a diária pra cada um”, contabiliza. “Tão assaltando direto. Não tem condições de ficar assim. Já temos um guarda noturno, mas não adianta. Das 13h até as 15h é horário de risco, a gente não tem paz nenhuma. É o horário que mais tem arrombamento de carro”.

Já tendo 100 famílias mobilizadas, os moradores não têm dúvidas de que é preferível acrescentar esse custo a mais no orçamento do que correr risco maior de serem as próximas vítimas. “Vamos instalar câmeras também para que a gente consiga pelo menos identificar as pessoas que fazem esses arrombamentos. Cada câmera está no preço de R$7 mil. É um custo alto que vai ser dividido entre esses 100 moradores, mas pelo menos a gente acredita que isso vai inibir um pouco os assaltos também”, acredita o funcionário público e morador do local Humberto Costa. “O último arrombamento aconteceu essa semana mesmo. Às 19h, tomaram de assalto um morador e levaram o carro dele. O que a gente precisa é de uma abordagem mais eficiente da polícia.”

Para além dos recursos planejados, os moradores da rua já dispõem também de um sistema de alarme instalado em pontos estratégicos e que, ao acionado, alerta os vizinhos para a ocorrência de atitudes suspeitas. Custo extra que não deveria ser necessário e que, infelizmente, grande parte da população não pode dispor.

(Diário do Pará)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Pará

Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias