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POLÍCIA

Suspeito nega que matou tesoureiro da Socipe

Após a repercussão do assassinato do tesoureiro Iduíno Coelho da Silva, 51 anos, ocorrido na tarde do último sábado (30), durante o pagamento de funcionários da Sociedade da Indústria e Pecuária do Pará (Socipe), localizada na estrada do Tapanã, em Belém,

Após a repercussão do assassinato do tesoureiro Iduíno Coelho da Silva, 51 anos, ocorrido na tarde do último sábado (30), durante o pagamento de funcionários da Sociedade da Indústria e Pecuária do Pará (Socipe), localizada na estrada do Tapanã, em Belém, Raimundo Carlos Nogueira Souza, 19 anos, vulgo “Chapolin”, entregou-se a polícia.

Segundo informações da delegada Adriana Magno, o suspeito procurou a Unidade Integrada Pro-Paz (Uipp) do Tapanã, por volta das 14h de segunda-feira (01), onde relatou todos os detalhes do fato. “Descreveu a ação minuciosa de cada um dos envolvidos, número e tipo de armas, prenome dos quatro e endereço, sabia de muitos detalhes. Peguei todas as informações e ele se dispôs no outro dia se apresentar e ficar a disposição da Justiça”.

Ontem, depois de confessar no dia anterior a participação no crime, inclusive a autoria do disparo que atingiu a vítima, “Chapolin” se apresentou pelo nome de Severiano dos Santos Capistrano, negando o envolvimento na ação. Relatando que no dia do depoimento teria bebido e brigado com a irmã, e que todas as informações declaradas sobre o crime foram através dos telejornais. “Ontem ele se apresentou como Raimundo Carlos, nome registrado que tem passagem pela polícia, e hoje quando a gente foi executar o mandado de prisão preventiva pra ele, já falou que se chama Severiano dos Santos”, disse a delegada. “Estamos pedindo a qualificação dele para a Susipe e fazendo a identificação criminal para tirar esta dúvida”.

Além do acusado, a polícia também colheu o depoimento de Maik Lima da Silva, 22 anos, que foi baleado e permanece internado no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE). “Maik foi pego em flagrante no dia do fato e já prestou depoimento em vídeo para a polícia na minha presença, falando dos detalhes e citando o nome dos quatros envolvidos. Disse também que o interesse era apenas no dinheiro, mas como deu tudo errado acabaram desistindo”, afirmou a delegada.

NÃO DEU CERTO

Entre os detalhes do assalto, a polícia conseguiu desvendar, através do depoimento de “Chapolin”, a possível motivação do tiro que matou o tesoureiro. “O baleamento da vítima ocorreu devido o assalto não ter dado certo. Raimundo teria atirado por erro, pois achou que se tratava de um policial e para não se ver atingido ele mesmo disparou, sem querer, no próprio comparsa, no caso o Mike. E como viu que o assalto não tinha dado certo, ele pegou a arma do Maik e voltou para a parte interna da Sosipe e atirou de forma fatal no tesoureiro”.

“Eles sabiam que estava sendo feito o pagamento, que o tesoureiro estava presente. Eram cientes também da falta de segurança na empresa. Provavelmente obtiveram informações privilegiadas, ou ajuda de algum funcionário ou ex-funcionário”, finalizou a delegada. Os outros dois envolvidos já foram identificados, qualificados e com mandado em aberto.

(Diário do Pará)

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