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Eduardo Bolsonaro critica Wagner Moura por comer camarão

Wagner Moura comia, na verdade, acarajé, durante a exibição do filme Marighella, em uma ocupação do MTST, em São Paulo

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Imagem ilustrativa da notícia Eduardo Bolsonaro critica Wagner Moura por comer camarão camera Alimentação do evento foi doada por um restaurante, especializado no prato popular baiano | Reprodução - Twitter

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que recentemente levou esposa e filha para viagem oficial no Oriente Médio, fez críticas ao ator e diretor de cinema Wagner Moura, porque o artista comeu “camarão” em uma ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), em São Paulo. O assunto ficou entre os temas mais comentados do Twitter neste sábado (13).

Eduardo compartilhou uma foto de Wagner Moura, postada por Guilherme Boulos, que se alimentava após a exibição do novo filme dirigido por Moura, Marighella, na ocupação, na noite de sexta-feira (12). “Foi potente! Viva a luta do povo”, escreveu Boulos. Eduardo Bolsonaro não gostou da publicação e disse: “tem o MTST raiz e o MTST nutela”.

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“Ou será que já é o comunismo purinho, onde a elite do partido come camarão e o restante se vira e passa fome igual à exemplar Venezuela”, declarou o deputado. Pouco depois, apoiadores se uniram a Eduardo e passaram a disparar ofensas ao ator, que recentemente declarou voto em Lula nas eleições de 2022.

Marmita era acarajé, prato que foi servido a todos do local

No entanto, o que Eduardo Bolsonaro e os seguidores não perceberam é que a refeição de Moura não era “camarão”, mas, sim, acarajé, prato típico baiano, de baixo custo, conhecido por ser uma comida popular, vendida nas ruas de Salvador. Além disso, a alimentação do evento foi doada pelo restaurante Acarajazz, especialista nisso.

O Acarajazz rebateu as críticas feitas a Moura. “Comida símbolo de resistência da terra desses dois baianos que inspiram nossas lutas”, postou a empresa em suas redes socais. “Doamos uma remessa de forma voluntária. Essa não foi a primeira vez que levamos acarajé para uma ocupação, nem será a última”.

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